Com toda a agitação por estas voltas,
Acho-me sozinho e em silêncio pensando:
“Mas será que vivemos embrenhados nas moitas?”
“Ou contentados casamos amargurados chorando?”
Pensem em todos, em todos nós,
Pensem na fortuna que gozarão deste Natal.
Mas dos que falo não têm pais nem avós!
Desfrutam sim da opressão que se surge anual.
Atormentam-se com os abrolhos de egoístas cravos,
Aquilo que crianças deveriam ser, não o são!
São limpas consciências pela piedade dos centavos,
Despejo por todos vós todo meu coração…
Chegou o dia, finalmente chegou a hora.
Tentem por tudo animar, tentem sorrir,
Mas sorrir sem nunca saber quem vos adora…
É uma proposta aquém de se puder cumprir.
Acho-me sozinho e em silêncio pensando:
“Mas será que vivemos embrenhados nas moitas?”
“Ou contentados casamos amargurados chorando?”
Pensem em todos, em todos nós,
Pensem na fortuna que gozarão deste Natal.
Mas dos que falo não têm pais nem avós!
Desfrutam sim da opressão que se surge anual.
Atormentam-se com os abrolhos de egoístas cravos,
Aquilo que crianças deveriam ser, não o são!
São limpas consciências pela piedade dos centavos,
Despejo por todos vós todo meu coração…
Chegou o dia, finalmente chegou a hora.
Tentem por tudo animar, tentem sorrir,
Mas sorrir sem nunca saber quem vos adora…
É uma proposta aquém de se puder cumprir.